Thinking About Cisheteronorms Through the Sexual Division of Labor
Experiences of LGBTQIAPN+ Students in Professional and Technological Education
DOI:
https://doi.org/10.31211/interacoes.n48.2025.a6Keywords:
Sexual Division of Labor, Sexual and Gender Diversity, Professional and Technological Education, LGBTQIAPN+Abstract
The article investigates the implications of the Sexual Division of Labor, historically shaped by cisheteronormativity and gender hierarchies, on the educational and professional trajectories of LGBTQIAPN+ individuals in Professional and Technological Education (EPT). It analyzes the mechanisms of segregation and devaluation. Through an analysis of in-depth interviews with current and former students at Cefet-MG, exclusion in certain courses and the devaluation of others were observed. The findings reveal that the fields traditionally emphasized in EPT, those associated with technical and technological skills and perceived as “for men”, are, in fact, tied to the cisheteronormative ideal of “courses for cisgender, heterosexual men.” The study concludes by highlighting the importance of institutional policies that promote rights and value sexual and gender diversity in this context.
Downloads
References
Barros, R. I., & Cavalcanti, R. J. (2021). Diversidade sexual e de gênero no currículo da educação profissional: Dizeres das/os estudantes. Humanidades & Inovação, 8(53), 211–224.
Bastos, L. C. (2021). A gente já falava o que tinha na lei, a gente já sabia o artigo: Histórias de resistência de jovens que passaram pelo acolhimento institucional [Tese de doutorado, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro].
Brasil. (2013). Lei nº 12.852, de 5 de agosto de 2013: Institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas de juventude e o Sistema Nacional de Juventude – SINAJUVE. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12852.htm
Brasil. (2024a, 03 set.). Decisão Ação Direta de Inconstitucionalidade ADI 5668, de 01 de julho de 2024. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, Seção 1, p. 1.
Brasil. (2023). Só metade das escolas públicas têm projetos antirracistas, aponta ONG. Agência Brasil. Recuperado em 25 de setembro de 2024, de https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2023-07/so-metade-das-escolas-publicas-tem-projetos-antirracistas-aponta-ong
Brasil. Ministério da Economia. Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. (2024b). Painel do Relatório de Transparência Salarial com dados agregados dos estabelecimentos com 100 ou mais empregados – RAIS 2023. Brasília: Ministério da Economia. Recuperado em 25 de setembro de 2024, de https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiOTYzNTdkZGUtYjFiNi00OWFiLWFiNWItMTUyZjU1YTlkYWFmIiwidCI6IjNlYzkyOTY5LTVhNTEtNGYxOC04YWM5LWVmOThmYmFmYTk3OCJ9
Cartana, C. F., & De Cesaro, H. L. (2021). Prevalência de meninos e meninas em cursos do ensino médio integrado: Percepções dos servidores de um instituto federal. Educação Profissional e Tecnológica em Revista, 5(3), 126–141.
Gemaque, R., Cavalcanti, N. C. S. B., & De Jesus, J. G. (2021). Nem só azul e rosa: Diversidade sexual e de gênero na educação profissional e tecnológica. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, 2(21).
Guzman, R. L., Coro, M. J. J., De Castro, A. N. A., San Buenaventura, K. S., Relevo, A. M., Esteves, C. P., & Mangarin, J. A. (2024). Present but not powerful: Glass ceiling on the career development of selected LGBTQIA+ employees. GET International Research Journal, 2(1), 1–14.
Hirata, H., & Kergoat, D. (2007). Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, 37, 595–609.
Hirata, H. S. (2010). Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Revista Tecnologia e Sociedade, 6(11), 1–7.
INEP. (2024). Resumo técnico: Censo da Educação Superior 2022. Brasília: INEP. Recuperado em 25 de setembro de 2024, de https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/estatisticas_e_indicadores/resumo_tecnico_censo_educacao_superior_2022.pdf
IBGE. (2023, 26 set.). Em 2022, mulheres dedicaram 9,6 horas por semana a mais do que os homens aos afazeres domésticos ou ao cuidado de pessoas. Agência de Notícias IBGE. Recuperado em 26 de setembro de 2024, de https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/37621-em-2022-mulheres-dedicaram-9-6-horas-por-semana-a-mais-do-que-os-homens-aos-afazeres-domesticos-ou-ao-cuidado-de-pessoas
Jesus, J. G. (2012). Orientações sobre identidade de gênero: Conceitos e termos. In Guia técnico sobre pessoas transexuais, travestis e demais transgêneros, para formadores de opinião (Vol. 2, p. 42).
Junqueira, R. (2012). A pedagogia do armário: Heterossexismo e vigilância de gênero no cotidiano escolar. Educação Online, (10), 64–83.
Kergoat, D. (2003). Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo. In Trabalho e cidadania ativa para as mulheres: Desafios para as políticas públicas (pp. 55–63).
Kaufmann, J.-C. (2013). A entrevista compreensiva: Um guia para pesquisa de campo. Editora Vozes Limitada.
Leão, D. (2017). Masculinidades e feminilidades: Representações sociais de gênero de jovens do curso técnico de Hospedagem – CEFET-MG [Dissertação de mestrado, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais].
Lemos, A. I. S. (2019). A organização estudantil no enfrentamento ao machismo e sexismo: Como os coletivos feministas e LGBT questionam a cultura institucional no CEFET-MG [Dissertação de mestrado, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica].
Lopes, S. (2016). Relações de gênero e sexismo na educação profissional e tecnológica: As escolhas das alunas dos cursos técnicos do Cefet-MG [Dissertação de mestrado, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais].
Lopes, S., & Quirino, R. (2017). Relações de gênero e sexismo na educação profissional e tecnológica. Cadernos de Gênero e Tecnologia, 10(36), 58–71.
Matthaei, J. (1995). The sexual division of labor, sexuality, and lesbian/gay liberation: Toward a Marxist-feminist analysis of sexuality in US capitalism. Review of Radical Political Economics, 27(2), 1–37.
Mattos, A., & Cidade, M. L. R. (2016). Para pensar a cisheteronormatividade na Psicologia: lições tomadas do transfeminismo. Periódicus, 5(1), 132-153. http://dx.doi.org/10.9771/peri.v1i5.17181
Nascimento, R. T., et al. (2017). Dando pinta: Juventude viada das periferias às redes! [Dissertação de mestrado]. Instituto de Artes, Universidade Estadual do Rio de Janeiro].
Neto, H. L. C., & Saraiva, L. A. S. (2014). Estigma na trajetória profissional de uma travesti. Teoria e Prática em Administração (TPA), v. 4, n. 2, p. 234-256.
Nguyen, D. H. (2021). The political economy of heteronormativity. Review of Radical Political Economics, 55(1), 112–131.
Nogueira, L., Pereira, M., & Toitio, R. (2020). O Brasil fora do armário. São Paulo: Expressão Popular, Fundação Rosa Luxemburgo.
Olinto, G. (2011). A inclusão das mulheres nas carreiras de ciência e tecnologia no Brasil. Incl. Soc., 5(1).
Oliva, T. D. (2018). Memes de natureza cômica como estratégia de resistência a discursos hegemônicos: Análise das reações à campanha #gaysnomerecenmedallas no Twitter. Linguagem em (Dis)curso, 18(3), 583–601.
Yogyakarta. (2007). Princípios de Yogyakarta: Princípios sobre a aplicação da legislação internacional de direitos humanos em relação à orientação sexual e identidade de gênero (Jones de Freitas, Trans.). Recuperado em 26 de julho de 2024, de https://www.abglt.org/_files/ugd/dcb2da_96b88fa5c6c748748fe1139a990f6a7d.pdf
Schneider, M. S., & Dimitro, A. (2010). Factors influencing the career and academic choices of lesbian, gay, bisexual, and transgender people. Journal of Homosexuality, 57(10), 1355–1369.
Souza, L. H. B. L. (2020). Trabalho e diversidade sexual e de gênero: Dilemas entre a inserção econômica e social no mercado de trabalho e as estratégias de sobrevivência da população LGBT. Revista Brasileira de Estudos da Homocultura, 3(10), 252–275.
Sue, D. W., & Spanierman, L. (2020). Microaggressions in everyday life. John Wiley & Sons.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Sabrina Lopes, Raquel Quirino

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
The copyright of published works is retained by the author who grants Interações the original publication right. The published article can be used freely for educational, non-commercial purposes, in accordance with the Creative Commons License - Attribution-Non-Commercial 4.0 International, provided that the author, the title of the article, the title and number of the journal are cited together with the URL or DOI of the article.