Derechos Humanos: Una Lectura de Muerte Digna en ‘Sete Palmos de Terra e um Caixão’, de Josué de Castro, y ‘O Diabo Foi Meu Padeiro’, de Mário Lúcio Sousa

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DOI:

https://doi.org/10.31211/interacoes.n48.2025.a8

Palabras clave:

Muerte Digna, Josué de Castro, Mário Lúcio Sousa, Tarrafal, Opresión Política

Resumen

El presente artículo se propone reflexionar sobre la dignidad de la muerte como un derecho humano, a partir del ensayo sociológico Sete Palmos de Terra e um Caixão, de Josué de Castro, y de la novela O Diabo Foi Meu Padeiro, de Mário Lúcio Sousa.

Desde un enfoque interdisciplinar entre literatura, sociología y derechos humanos, se analizan los contextos de opresión vividos en el noreste brasileño y en el Campo de Concentración de Tarrafal, en Cabo Verde.

En vísperas de la instauración de la dictadura militar en Brasil, el 1 de abril de 1964, el nordeste aparece como un espacio de tensiones sociales, donde la explotación de la caña de azúcar aún presenta vestigios feudales. Para el campesino, morir con dignidad significa obtener siete palmos de tierra y un ataúd propio para mitigar la desigualdad en el Juicio Final.

En Portugal, entre 1933 y 1974, el Estado Novo encarceló, torturó y asesinó a quienes luchaban por la libertad. En Tarrafal, escenario de la narrativa de Mário Lúcio Sousa, fueron encerrados los opositores considerados más peligrosos, para morir allí como consecuencia de los trabajos forzados, torturas, mala alimentación y las condiciones inóspitas del clima y la salubridad del presidio.

La lucha por una muerte digna, en ambos casos, denuncia simultáneamente las desigualdades en vida y reivindica memoria y justicia para los que fueron silenciados por el poder político.

Las obras convergen, así, en un llamamiento ético y universal al reconocimiento de la dignidad humana, incluso en situaciones extremas de la existencia.

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Publicado

2025-06-29

Cómo citar

Fontes, F. (2025). Derechos Humanos: Una Lectura de Muerte Digna en ‘Sete Palmos de Terra e um Caixão’, de Josué de Castro, y ‘O Diabo Foi Meu Padeiro’, de Mário Lúcio Sousa. Interações: Sociedade E As Novas Modernidades, (48), 203–220. https://doi.org/10.31211/interacoes.n48.2025.a8

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