Antero, ou o Nome Próprio

Autores/as

  • Joana Amaral Dias Universidade de Coimbra
  • Carlos Amaral Dias Instituto Superior Miguel Torga

Palabras clave:

Nome próprio, Substituto do irmão morto, Conflito de identidade, Luto jamais terminado, Duplo narcísico, Psiquismo materno

Resumen

Colocando Antero de Quental em perspetiva com Vincent van Gogh e Salvador Dali, um facto biográfico é comum aos três. Todos eles receberam o nome em homenagem a um irmão mais velho que morreu, ainda bebé, pouco tempo antes. É como se o irmão que veio a seguir apenas existisse para perpetuar a presença do irmão falecido, dado, em particular, a mistura de amor e luto na figura da mãe. Quando ela chama o nome do filho vivo, é o filho morto que olha para ela. Isto gera um largo conflito de identidade e um senso de fragmentação psíquica, devido ao facto de ocupar o lugar de um outro morto, e dar um corpo para o desejo da mãe em negar a morte de um outro filho. Quem é a pessoa no nome de Antero?

Biografía del autor/a

Joana Amaral Dias, Universidade de Coimbra

Psicóloga Clínica. Professora universitária. 

Publicado

2015-06-30

Cómo citar

Dias, J. A., & Dias, C. A. (2015). Antero, ou o Nome Próprio. Interações: Sociedade E As Novas Modernidades, (28). Recuperado a partir de https://interacoes-ismt.com/index.php/revista/article/view/355

Número

Sección

Artí­culos