A (Des)Razão Moderna e a Indústria Cultural

Autores/as

  • Manuel Menezes Instituto Superior Miguel Torga

Palabras clave:

modernidade, mito, razão, indústria cultural, Theodor Adorno, Max Horkheimer

Resumen

A discussão neste artigo, é acerca do pensamento de Theodor Adorno e Max Horkheimer e como dois dos mais destacados representantes da Escola de Frankfurt advogam que o momento moderno (sinalizando a incorporação da razão crítica pela razão instrumental), não obstante o seu potencial libertador e de emancipação, acabou por se orientar para uma progressiva sujeição da natureza, como também para uma experiência opressora de crescente domínio do homem sobre o homem. Neste sentido, por outro lado, Adorno e Horkheimer, no quadro das preocupações estéticas subjacentes à teoria crítica, defendem que a ideologia veiculada pela indústria cultural reflecte a razão instrumental como instrumento de dominação que articula a manipulação psíquica e a elisão da individualidade.

Modern (Dis)Reason and the Cultural Industry

The discussion in this article is on Theodor Adorno and Max Horkheimer’s thought and how two of the most important representatives of the Frankfurt School defend that the modern moment (marking the incorporation of the critical reason by the instrumental reason), and in spite of its liberatory and emancipatory potential ended up as a progressive subjection of nature and an oppressive experience of growing dominion of men upon men. On the other hand, in the ambit of the esthetical preoccupations of the critical theory, Adorno and Horkheimer defend that the cultural industry’s ideology reflects the instrumental reason as a domination instrument that articulates the psychic manipulation and the elision of individuality.

Keywords: Modernity; myth; reason; cultural industry; Theodor Adorno; Max Horkheimer

Publicado

2009-04-30

Cómo citar

Menezes, M. (2009). A (Des)Razão Moderna e a Indústria Cultural. Interações: Sociedade E As Novas Modernidades, 9(16). Recuperado a partir de https://interacoes-ismt.com/index.php/revista/article/view/3

Número

Sección

Artí­culos