Smart City as Participatory Environment

An Archaeological Exercise on How to Build a Political Community

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31211/interacoes.n44.2023.a5

Palavras-chave:

Cidades inteligentes, Arqueologia dos media, Transformação funcional, Arquivo, Curadoria digital

Resumo

A Cidade Inteligente como Ambiente Participativo: 
Um Exercício Arqueológico Sobre como Construir uma Comunidade Política

Existe ainda uma certa agitação em torno da ideia do que é uma Cidade Inteligente: para alguns, é uma preocupação, para outros é um campo aberto de enormes possibilidades. Originada na ubiquidade da computação imersiva em ambientes urbanos e implementada pela convergência entre vários meios de comunicação, uma Cidade Inteligente parece prometer eficiência agregada entre equipamentos, estruturas e indivíduos. Por outro lado, uma Cidade Inteligente parece simultaneamente limitar a cidadania a uma série de movimentos pré-estabelecidos, induzidos ou monitorados, anunciando uma espécie de vigilância voluntária. Inspirado em alguns trabalhos, este artigo tenta fornecer uma reflexão sobre o complexo dispositivo que uma Cidade Inteligente pode ser. Utilizando um exercício arqueológico, aborda a comunidade e o seu envolvimento na criação de lugares. Como uma rede de pessoas, arquiteturas, ferramentas e programas, uma cidade sempre foi um campo informativo e um ambiente suscetível a comandos, portanto de controle. Uma Cidade Inteligente pode não ser uma nova invenção, mas sim transformação de estruturas antigas com novos meios e materialidades, emergindo como resultado da difusão da tecnologia digital no espaço físico. Portanto, a questão não se baseia na tecnologia implantada, mas sim no caráter programático dos sistemas que ela instala. Afinal, na tecnologia pode residir o caminho para criar uma comunidade politicamente ativa e sensível.

Biografias Autor

Catarina Patrício, CICANT - Centro de Investigação em Comunicações Aplicadas, Cultura e Novas Tecnologias, Universidade Lusófona

Catarina Patrício (Lisbon, 1980) is a Visual Artist, Researcher at CICANT and Assistant Professor at ECATI, University Lusófona. Catarina Patrício holds a PhD in Communication Sciences by FCSH-Nova University of Lisbon (2014), and was granted a FCT post-doctoral fellow at ICNOVA (2015-2020). With a MA in Anthropology of Social Movements, FCSH-Nova University of Lisbon (2008), and a degree in Painting, Faculty of Fine Arts of Lisbon (2003), Catarina Patrício researches and publishes in the field of anthropology of space, philosophy of technics, aesthetics and theory of media and culture.

Carlos Smaniotto Costa, Department of Architecture and Urban Planning, Universidade Lusófona

Carlos Smaniotto Costa is a Landscape Architect and Environmental Planner, graduated at the University of Hanover, Germany. He worked in different planning offices in the fields of design of urban environment, open space planning and urban development projects in Germany and Brazil. Carlos' PhD focused in landscape planning as directive for sustainable urban development. He is professor of Urban Ecology and Landscape Design. His research activities deal with issues of sustainable urban development strategies for the integration of open spaces and nature conservation in the urban context.

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Publicado

2023-06-30

Como Citar

Patrício, C., & Smaniotto Costa, C. (2023). Smart City as Participatory Environment: An Archaeological Exercise on How to Build a Political Community. Interações: Sociedade E As Novas Modernidades, (44), 118–134. https://doi.org/10.31211/interacoes.n44.2023.a5

Edição

Secção

Artigos