Desigualdade Digital na Teoria e Prática: Antigas e Novas Divisões na Era da Banda Larga
DOI:
https://doi.org/10.31211/interacoes.n34.2018.a3Palavras-chave:
desigualdade, clivagem, capital, Internet, banda largaResumo
Resumo: Em 2017, o número de usuários de TIC no mundo atingiu os 4 mil milhões de pessoas - eram apenas 16 milhões em 1995. De acordo com seus primeiros observadores, a World Wide Web poderia efetivamente combater as desigualdades socioeconómicas, promovendo a difusão de informação e oportunidades pelos quatro cantos do globo. No entanto, apesar das expectativas, os "dividendos digitais" decorrentes das novas tecnologias têm sido distribuídos de forma desigual, Passando ao lado de um dramático e generalizado ímpeto emancipatório. Além disso, como os privilegiados tendem a agarrar os recursos e as habilidades necessárias para se beneficiar das TICs, os necessitados podem ser "expulsos" da revolução da banda larga. Com base nestas preocupações, o objetivo do artigo é rever o "estado da arte" do debate sobre desigualdade digital, lançando luz sobre cinco pontos principais: 1. A definição adaptativa de "clivagem digital"; 2. Abordagens metodológicas; 3. Interação com outras formas de desigualdade (status socioeconómico, educação, raça, género, idade); 4. Dimensão global e "periferias digitais"; 5. A questão intrinsecamente política da "ação conectiva".
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