Uma Análise de Performance de Cinco Fundos de Investimento Mobiliário Harmonizados de Ações Portuguesas
Resumo
Este artigo analisa cinco Fundos de Investimento Mobiliário (F.I.M.) Harmonizados de Ações Portuguesas através de duas perspetivas, com os seguintes objetivos e metodologias: i) calcular a pior perda a que um investidor estaria sujeito com um nível de confiança de 99%, tendo para tal utilizado o VaR Histórico ii) verificar quais os F.I.M. que obtiveram uma performance superior/inferior à do mercado em termos da taxa média de retorno anual, quantificando essas diferenças. Por outro lado, estabelecer uma relação entre rendibilidade e risco, ao longo de um período de cinco anos. Para tal aplicámos o CAPM (Capital Asset Pricing Model) e os indicadores relevantes (Alpha de Jensen e os Rácios de Treynor e de Sharpe).
Os resultados permitiram-nos uma hierarquização dos fundos aplicando os critérios mencionados, a partir das suas performances históricas: i) o do NB Portugal foi o que sofreu as menos severas piores perdas ii) o do Santander foi o que registou a maior diferença entre a sua taxa média geométrica de retorno anual e a do respetivo benchmark iii) o do BPI apresentou a maior diferença entre rendibilidades por unidade de risco.
Os investidores devem considerar resultados análogos na tomada de decisão e recomenda-se que as autoridades reguladoras publiquem métricas similares regularmente.
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